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Se tem algo que a transformação digital vem nos mostrando é que, a cada avanço, nos aproximamos de experiências mais inteligentes, automatizadas e, ao mesmo tempo, menos visíveis. Mas será que estamos mesmo no controle? Dias atrás, assisti a um vídeo do Atila Iamarino que me fez refletir bastante. Ele traz um ponto que merece atenção: saímos da economia da atenção e estamos entrando na economia da intenção, e isso, muda tudo. Não estamos mais apenas sendo impactados por conteúdos que disputam nosso clique. Agora, a tecnologia tenta antecipar o que vamos desejar, consumir ou pensar, muitas vezes antes mesmo de termos consciência disso. Vamos combinar: a calibragem dos algoritmos em mecanismos de busca sempre foi um dilema, assim como aquele smartphone que parece "estar sempre nos ouvindo " . Seguindo nessa linha, os modelos de IA estão sendo treinados para prever nossos passos, preferências e até decisões. Parece útil, e muitas vezes é! Mas também pode ser perigoso, porque agora a IA não apenas nos observa, ela começa a agir por nós.

A Inteligência Artificial (IA) está transformando o mercado com promessas de eficiência e inovação, e no universo do marketing não poderia ser diferente. Soluções que antes pareciam distantes agora oferecem facilidades como a geração de copy, criação de vídeos, análise de tons de comunicação e muito mais. Porém, em meio à avalanche de ferramentas e tendências, é fácil cair no FOMO, sigla para Fear of Missing Out, que seria o medo de ficar para trás ao não aderir algo que esteja em voga no momento.

Imagine poder criar vídeos em que os visualizadores não consigam sequer distinguir se os personagens e suas falas são reais ou apenas fruto da criação de um programa de computador. Essa é, basicamente, a essência dos deepfakes, conteúdos gerados através de Inteligência Artificial (IA) que hoje são cada vez mais comuns nas redes sociais e em outros ambientes online.